Clarissa Garotinho Foto: Veja |
Em seu facebook, ela publicou um esclarecimento. Veja:
Todos sabem que já havia manifestado minha posição a favor do Impeachment. Todos sabem também da minha gravidez. Meu médico já estava recomendando que eu parasse de voar desde que completei 32 semanas de gestação, mas por compromisso e responsabilidade continuei insistindo. Há 10 dias, passei mal em Brasília e fui levada para o departamento médico da Câmara dos Deputados. Lá fiquei em observação por uma hora e fui submetida a um eletrocardiograma.
Na terça-feira desta última semana fui consultada pelo médico que acompanha o meu pré-natal e ele solicitou a licença maternidade. Ele é a pessoa mais adequada neste momento para avaliar o que é melhor, já que cada gravidez é uma. Já estou com 35 semanas (8 meses de gravidez).
A Câmara necessitava do documento original do médico, que foi encaminhado para Brasília e protocolado na quinta-feira. Além disso, 10 casos de H1N1 já foram confirmados na Câmara, com uma morte inclusive.
Por esse motivo, infelizmente não estarei participando dessa importante e histórica votação. Também estarei ausente da Câmara no período da licença.
Muita gente me questionou a razão por eu não ter tirado 121 ou 122 dias de licença, permitindo assim que meu suplente participasse da votação. A verdade é que essa não é uma escolha minha. A licença maternidade é de 120 dias como determina o art. 7º , inciso XVIII da Constituição Federal. Algumas categorias ou pessoas que trabalham em empresas cidadãs até podem ter um tempo de licença maior, amparadas em legislação específica. O fato, portanto, é que a licença maternidade é de 120 dias. É a Lei, quem determina o prazo não sou eu.
Sobre todas as outras insinuações que fazem a respeito da minha licença, são fruto do acirramento do debate e do processo político que estamos vivendo.
Compreendo que muitos brasileiros contavam com a minha presença e agradeço a compreensão daqueles que entendem o momento que estou vivendo.
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