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Os guardas-municipais de São Gonçalo estão cruzando os braços por 24 horas para reivindicar melhores condições de trabalho. A paralisação dos serviços começou às 8h desta quarta-feira (29). O Sindicato dos Servidores Públicos Efetivos de São Gonçalo (Sindspef-SG) realizou ato em frente à prefeitura, na Avenida Feliciano Sodré, no Centro de São Gonçalo.

Segundo Marcus Vinícius, um dos membros da comissão especial formada por integrantes da Guarda Municipal, os quais vêm se reunindo ao longo dos últimos quatro meses com representantes do Poder Executivo, a adesão é geral, afetando os serviços de gerenciamento de trânsito, ronda escolar e demais ações da categoria.

“Nós entramos nessa paralisação de coração partido. Sabemos que isso prejudica a população, mas estamos incapacitados de prestar um serviço de excelência para o município. Só cobramos o que nos foi prometido há mais de dois anos”.

A comissão cobra o cumprimento da Lei Federal 13.022/2014, que determina as normas gerais para as guardas-municipais, sendo cobrado especialmente nesse quesito que o comando, hoje ocupado por um policial militar, passe a ser de um oficial de carreira da guarda.

Também são exigidas melhores condições de trabalho, com votação do Plano de Cargo, Carreiras e Salário; melhoria de infraestrutura, com a informação de que as viaturas estão sucateadas e que algumas não rodam por falta de gasolina. Além disso, a maioria dos guardas está com uniformes rasgados ou puídos.

Os manifestantes destacam que estão sem receber o Adicional por Desempenho da Guarda Municipal (ADGM) e, segundo o sindicato, temem pelo atraso do pagamento do salário base.

“Na reunião da última terça, que contou com a participação do procurador do município, Marcos Vinicius Fonseca, e do comandante da Guarda Municipal, fomos informados de que nada poderá ser feito em função de estarmos no prazo de 180 dias antes das eleições”, diz a presidente do sindicato dos servidores, Rosângela Fonseca.

 Para os próximos dias está prevista uma nova assembleia da categoria que definirá se entrará em greve. Procurada, a Prefeitura de São Gonçalo não emitiu posicionamento.

 Fonte/texto: O Fluminense