Foto: Débora Mattos 
Na noite de ontem (29) foi realizado o encontro de Mulheres do PSB, que debateu o tema : Política para Mulheres. O evento reuniu cerca de 150 pessoas, em sua maioria mulheres. Dados alarmantes foram apontados
durante o evento e levantaram o questionamento da urgência na criação de aparelhos públicos para atendimento a mulher.

 A mesa foi composta pela especialista em Direitos Humanos, a enfermeira Fátima Cidade, pela professora, Ilcéa Borges e pelo presidente do PSB-SG, vereador Marlos Costa.

A enfermeira Fátima Cidade,  falou sobre os desafios na política para mulheres em São Gonçalo, os avanços e retrocessos.

“Apesar de sermos a segunda maior cidade do Estado, ainda estamos atrasados, quando o assunto é política pública para mulher, precisamos avançar e dialogar sobre o tema, que é muito importante. A Casa Abrigo da Mulher, espaço destinado a atender mulheres vítimas de violência em situação de risco de morte, está pronta, ainda não está em funcionamento,deixando mulheres a mercê da violência”, disse.

A professora Ilcéa Borges abordou o tema gravidez na adolescência e a evasão escolar.

“Muitas vezes me torno orientadora das adolescentes que ficam grávidas. Muitas acabam abandonando os estudos por causa da gravidez. É preciso orientação e políticas efetivas para esse público em especial”, relatou.

O presidente do PSB-SG, Marlos Costa, discursou sobre a falta aparelhos públicos para atender as mulheres do município e a importância e força das mulheres na política.

“São Gonçalo possui o segundo lugar,no estado do Rio ,em número de casos de violência contra a mulher. A Delegacia Especializada em Atendimento à Mulher (Deam) da cidade já registrou mais de 1,1 mil casos de agressão e ameaças nos primeiros quatro meses de 2016. a Casa Abrigo foi construída e ainda não foi equipada pela Prefeitura, um local que poderia estar atendendo diversas mulheres em situação de risco. Os Centros Especiais de Orientação à Mulher (Ceom) não estão
pleno funcionamento, os Centros Especiais de Orientação à Mulher (Ceom) não  estão funcionando como deveria.  É  necessário iniciativas que reforcem a necessidade de aparelhos públicos, que funcionem efetivamente, para atender as mulheres gonçalenses, os dados mostram a urgência nesse processo”, concluiu o presidente.