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“Após a votação, vamos procurar o MP e entregar o relatório. Pediremos que o órgão entre com ação contra o prefeito por improbidade administrativa”, informou o vereador Wellington Emerick, membro da comissão e que é opositor de Helil.
São necessários pelo menos dois terços da Casa, ou seja, 10 dos 15 votos dos vereadores para aprovar a cassação do chefe do Poder Executivo, conforme determina a Lei Orgânica do Município. “Vamos colocar em votação, embora ainda não tenhamos conseguido o décimo voto. Estamos conversando com os parlamentares”, contou o presidente da Câmara Municipal, Deoclécio Machado (DEM).
A comissão processante começou a escrever o relatório no final de março. Integram ainda a comissão: Zé Manel (PMDB) – presidente; Alzenir Santana (PTB), relator. O processo se baseia em denúncias apresentadas pelo morador Fábio Melo Vieira no início do ano. Segundo o dossiê, a prefeitura tem pago com atraso o duodécimo à Câmara (repasse mensal de 6% do orçamento municipal, garantido pela Constituição); não responde aos requerimentos de informações feitos pelos vereadores sobre contratos firmados entre o Município e 16 empresas prestadoras de serviço; além do funcionamento precário do hospital e de postos de saúde, apesar do governo investir mais que o limite constitucional na saúde (15%).
De acordo com o Legislativo o atraso no repasse do duodécimo costuma chegar a 15 dias e isso ocorre desde o fim do ano passado. O prefeito disse que o duodécimo tem sido pago todos os meses e que as empresas foram licitadas. Procurados, os vereadores governistas Edinho (PMN), Souza de Manilha (PTC), Irmão Caio (PSC), Geraldo Saraiva (PSD), Ézio Barcelos (DEM) e Clemilson Mixaria (PSL) não se manifestaram.
Fonte/texto: A tribuna RJ
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