Diego São Paio discutiu propostas e desafios da educação gonçalense com o
Conselho Municipal de Educação | Foto: Divulgação
O vereador Diego São Paio participou do encontro promovido pelo Conselho Municipal de Educação para discutir soluções aos principais problemas que o ensino público e privado enfrentam na atualidade. O Plano Municipal da Educação, as creches conveniadas, as escolas irregulares e as condições de trabalho dos profissionais foram alguns dos temas abordados.

Participaram representantes da sociedade civil e do governo que integram o Conselho, como o Sindicato Estadual do Profissionais da Educação (Sepe), o Sindicato dos Estabelecimento de Ensino de São Gonçalo (Sinepe), o Conselho de Alimentação Escolar (CAE), a Uerj, a Universo, o Sindicato dos Servidores Municipais de São Gonçalo (Sismug) e a Secretaria Municipal de Educação.

Uma preocupação dos presentes é o funcionamento de escolas particulares de forma irregular. O grupo estima que pelo menos 600 unidades operem sem registro, colocando em risco a qualidade do ensino oferecido, a segurança dos alunos,entre outros problemas.

“Em São Gonçalo, nós tomamos ciência das escolas ilegais somente a partir de denúncias. A escola fecha, mas não se pensa na consequência para a família e para o aluno. O governo precisa fazer o caminho contrário. Formular uma frente responsável por encontrar estas unidades e ajudá-las na legalização, estudando caso a caso. Podemos oferecer assistência técnica e estabelecer prazo para que ela se regularize”, pontuou Diego, vice-presidente da Comissão de Educação da Câmara e que também representou o candidato a prefeito José Luiz Nanci no encontro.

Diego também respondeu a uma ‘sabatina’ sobre as creches públicas e conveniadas. Para ele, o primeiro passo do governo Nanci será fazer um grande diagnóstico, que irá contribuir para a definição dos locais mais viáveis e urgentes para criação de creches públicas. O vereador também enfatizou a importância de melhorar a qualidade do serviço oferecido pelas creches conveniadas.

“A secretaria de educação não acompanha a creche pública e a conveniada da mesma maneira. A maioria das conveniadas não desenvolve um projeto pedagógico com as crianças. Precisamos garantir profissionais capacitados nas conveniadas. Os repasses também têm atrasado com frequência. Quando fizemos as denúncias da falta de merenda e dos contratos superfaturados, havia unidades que estavam há cinco, seis meses sem repasse, sobrevivendo de doações de igrejas e comércios vizinhos, para comprar alimentos e pagar as contas”, pontuou.

Representantes do Sepe também destacaram a necessidade de cumprir as leis federais, como a que garante um terço da carga horária para planejamento de aula, e a consulta da população para definição de diretores das escolas. O grupo considerou que o plano de governo proposto pelo candidato José Luiz Nanci está de acordo com as metas do Plano Municipal de Educação.