Altineu, Eike e as manchetes dos Jornais noticiando o possível inicio
de investigação sobre Eike, ainda em 2015. Fotos: Divulgação
O empresário Eike Batista, preso ontem, pela Polícia Federal, no Rio, é acusado de ter repassado em propina 16,5 milhões de dólares (mais de 52 milhões de reais) ao ex-governador Cabral através de uma conta estrangeira a nome de terceiros. A operação ainda foi disfarçada de legalidade ao ser firmado um contrato de fachada que contemplava a compra e venda, que nunca existiu, de uma mina de ouro. 

Em 2015, o deputado federal Altineu Côrtes (PMDB) já havia pedido à CPI da Petrobras, ao qual era sub-relator, pedidos de requerimento convocando o empresário Eike Batista para depor na CPI. O motivo, conforme alegava o deputado na época, era uma joint venture formada entre a OSX e a Mendes Júnior, chamada Íntegra, que tem um contrato de fornecimento de módulos e integração de plataformas no valor de US$ 1,8 bilhão.

As maiores suspeitas do deputado também foram com o surgimento de denúncias envolvendo também o pré-sal no esquema da Lava Jato.

Hoje, Eike Batista já está preso em Bangu 9, com a cabeça raspada. 

Com informações de EL PAÍS e EXTRA.