Deputado Nivaldo Mulim, de SG, é vice-presidente da Comissão da Alerj
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A empresa que vencer a licitação para operar o serviço de barcas deverá apresentar, no prazo de um ano a contar da assinatura do contrato, um estudo sobre a implantação de três novas linhas. Os trajetos ligariam a Praça XV a São Gonçalo, Caxias e aos aeroportos Santos Dumont e Galeão. A informação foi divulgada durante reunião da Comissão de Representação da Assembleia Legislativa do Estado do Rio (Alerj) criada para acompanhar a escolha da nova operadora das barcas, realizada nesta quarta-feira (05/07).No encontro, realizado durante o recesso parlamentar, foram apresentadas ainda proposta de integração das barcas com o VLT e a redução das tarifas. Presidente da comissão, o deputado Zito (PP) explicou que o foco do grupo é melhorar a vida dos cidadãos. "Essa reunião foi um grande avanço. A sociedade espera que nós estejamos representando seus interesses e buscando melhorias. Vamos encaminhar ofícios à secretaria e em agosto faremos outra reunião para ouvir outros segmentos, como o Inea.", explicou.

Dúvidas
Relator da comissão, o deputado Gilberto Palmares (PT) defendeu que a criação das novas linhas seja uma imposição da licitação. "Acho que aquilo que não estiver no edital como obrigação, não ocorrerá. Essa exigência deve estar clara no texto. Teremos que mobilizar muito a população que se quisermos essas linhas e a melhoria das já existentes", cobrou.Já o conselheiro da Agetransp Arthur Bastos acredita que o estudo vai viabilizar as novas linhas. "A Agetransp tem muito interesse na melhoria e na ampliação do atendimento. A criação dessas linhas são desejos da sociedade há algum tempo. Com isso, espero que o estudo que será apresentado pela nova empresa seja aprovado e as linhas implementadas", explicou.

Consulta pública
O edital de licitação que será lançado está disponível para consulta pública no site da secretaria de Estado de Transportes (Setrans). Até o próximo dia 3 de agosto, os cidadãos, especialistas e outros interessados podem enviar sugestões sobre a seleção pública.

Em 2015, a CCR Barcas, atual concessionária de transporte aquaviário no Rio, entrou com um pedido de rescisão de contrato – feito pela Barcas S/A, em 1998. A CCR assumiu a concessão em 2012.

A empresa informou que devido a prejuízos financeiros nos três anos anteriores, não tinha mais interesse em operar o transporte das barcas. O Governo atendeu ao pedido apenas este ano, e abriu o processo de licitação. O modal aquaviário transporta hoje mais de 70 mil passageiros por dia. Estiveram presentes na reunião ainda a conselheira da Agetransp Graça Matos, os deputados Waldeck Carneiro (PT), Fatinha (SDD), Nivaldo Mulim (PR) e Dica (PTN).

Fonte: http://www.alerj.rj.gov.br/Visualizar/Noticia/40867