Projeto de lei é de autoria do vereador Sandro Almeida
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Na sessão plenária da última quinta-feira, os vereadores de São Gonçalo barraram por maioria dos votos o projeto de lei nº 208/2017, de autoria do vereador Sandro Almeida (PSDB), para a área da segurança no município. Os vereadores votaram e aprovaram que o projeto entrasse em discussão em regime de urgência para ser votado naquele dia, e depois os mesmos vereadores retiraram o projeto da pauta, adiando, assim, a votação para aprovação definitiva ou não do PL na área da segurança. 12 vereadores votaram a favor do adiamento da votação do projeto e 10 votaram contra, seguindo orientação da liderança do governo na Câmara.

Em suma, o projeto dispõe que os moradores de ruas sem saídas do município possam se reunir e votar em assembleia sobre o fechamento daquela rua com a instalação de um portão, transformando, assim, num "condomínio", vista a insegurança que assola o município.

"Não é razoável que rejeitemos um projeto de lei que tem como objetivo único levar segurança à população gonçalense. O que não vale mais é a gente assistir a nossa população sendo exterminada diante dos nossos olhos e nos não fazermos absolutamente nada!", defendeu o vereador Sandro Almeida.

A base do governo votou contra por considerar que o projeto desrespeita o código municipal de obras e outras leis federais.

"A lei federal não permite que o poder público municipal intervenha dentro de condomínio privado. A minha preocupação é discutir com o secretário de obras as possibilidades. Se ele falar pra mim que não vai haver nenhum prejuízo para a população, podem contar com o meu voto. Mas enquanto não tiver essa resposta, e eu solicito a base do governo, que a gente conversasse com o secretário de obras para não criar um outro problema. Por enquanto o meu voto é não", disse o vereador Alexandre Gomes, vice-líder do governo.

O vereador Eduardo Gordo criticou o adiamento da votação do projeto.

"Quem manda no meu voto sou eu, não é o prefeito. Vocês assinam o regime de urgência e depois votam contra?! Então olha o que está assinando!", disse Gordo.