Foto: Claudionei Abreu/A política RJ |
Em relação ao orçamento do ano passado, a arrecadação foi superestimada em quase 65 milhões, dos quais 51 milhões refere-se a apenas às receitas tributárias. Esta previsão salta aos olhos, já que há 3 anos o município não bate a meta orçamentária relativo à arrecadação tributária, ficando em média 28 milhões de reais abaixo do fixado.
Levando-se, ainda, em consideração que o município nos últimos anos vêm tendo constantes quedas na arrecadação de ISS, principal imposto municipal, e de ITBI, o que levaria a crer que num passe mágica a arrecadação daria um boom de 26%?
Somando-se a essa triste realidade, da já combalida situação financeira do Executivo Municipal, as aposentadorias já havidas no decorrer dos últimos anos, e as iminentes, dos profissionais responsáveis pela atividade arrecadatória, os Auditores Fiscais, o quadro se torna ainda mais grave.
Dos 23 Auditores Ativos (a lei prevê 50 profissionais), 12 já podem se aposentar e apenas 17 estão efetivamente fiscalizando as atividades e imóveis de um município com mais de 1 milhão de habitantes. Nos resta, assim, duas alternativas que expliquem o orçamento superestimado: ou o prefeito foi mal assessorado, ou irá operar milagres neste ano que se inicia.
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