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Entram mudos e saem calados. É assim que a "bancada do silêncio" da Câmara Municipal de São Gonçalo age durante maioria das sessões plenárias. Muitas vezes alguns vereadores da bancada só falam quando tem que votar, "sim" ou "não". Quase nunca estão na lista de oradores das sessões.

A bancada do silêncio é constituída pelos vereadores Bruno Porto, Cacau, Dr. Ricardo Peon, Eli da Rosabela, Getúlio Brito, Gilson do Cefen, Lucas Muniz, Paulo César, Samuca, Vinicius, Misael da Flordelis e Seu Marcos. Alguns deles só fazem apartes e outros nunca usaram o microfone da tribuna para fazer qualquer tipo de fala. O número corresponde é cerca de 44% do total de vereadores (27). Dificilmente estes se inscrevem na mesa diretora para fazer falas.

Quase sempre são os mesmos vereadores que estão a discursar na tribuna, sendo eles: Sandro Almeida, Prof. Paulo, Lecinho, Jalmir Junior, José Carlos Vicente e Jorge Mariola.

O vereador Samuca, por algumas vezes que usou a tribuna, disse que "fala em nome da bancada do silêncio", em tom irônico.

Nas sessões plenárias são discutidas e resolvidas as matérias em pauta, como projetos de lei e indicações, além de ser o momento onde os vereadores tem a oportunidade de fazer suas declarações sobre os problemas da cidade, como a falta de luz, falta de segurança, problemas na coleta, infraestrutura, entre tantos outros conhecidos pela população. É a oportunidade que os vereadores tem para expor suas causas.