Foto: Renan Olaz/Divulgação/Câmara Municipal do RJ
A vereadora Marielle Franco foi morta a tiros dentro de um carro na Rua Joaquim Palhares, no bairro do Estácio, na Região Central do Rio, por volta das 21h30 desta quarta-feira (14). Além da vereadora, o motorista do veículo, Anderson Pedro Gomes, também foi baleado e morreu. Uma outra passageira, assessora de Marielle, foi atingida por estilhaços. A principal linha de investigação da Delegacia de Homicídios é execução.

Vereadores de São Gonçalo comentaram o assassinato da vereadora e do motorista. Lucas Muniz (PMN) questionou se o crime não foi político.

"Será que foi apenas mais uma vítima do aumento da criminalidade em nosso estado? Ou será que foi mais um crime político ? Será que a nossa Marielle Franco (PSOL) foi assassinada pelas bandeiras que defendia? Está difícil defender os interesses da população, levantar a bandeira das minorias", disse.

Sandro Almeida (PSDB) disse que a vereadora defendia propostas e as classes menos favorecidas das periferias.

"Marielle defendia com bravura suas ideias, propostas e a classe menos favorecida das periferias, onde ela nasceu. Os tiros disparados contra uma representante do povo acertaram em cheio os pilares da boa democracia: um tiro na liberdade de expressão e o outro à livre discordância de ideias. Que nossa justiça não descanse enquanto não levar a cadeia cada assassino da brava Marielle", disse o parlamentar.

Professor Paulo (PCdoB) disse que as mortes não podem ficar impunes.

"Perplexidade e indignação! Os assassinatos da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes não podem ficar impunes. A sociedade exige resposta enérgica das autoridades sobre esse crime bárbado. Aos assassinos, punição rigorosa na forma de lei", disse o professor.

O vereador Vincius (PRB) é presidente da Comissão de Direitos Humanos da Câmara Municipal de São Gonçalo. Em seu perfil na rede social, o vereador comentou o assassinato da vereadora e do motorista e lamentou o episódio.

"É com muito pesar que me dirijo a todos vocês para fazer menção da prematura e brutal morte da Vereadora Marielle Franco (Psol), mãe, socióloga e eleita com uma expressiva e sólida votação demonstrada pelos 46.000 mil votos, sendo símbolo da sua popularidade e resultado da construção política feita ao longo de sua trajetória. Em tempo, queremos também lembrar da sua assessora ferida e o seu motorista Anderson Pedro Gomes de 39 anos, que foi assassinado junto com a Vereadora Marielle Franco no mesmo episódio. Ele era casado há quatro anos e deixa um filho de 1 ano", escreveu o parlamentar.