Foto: TV Câmara
Em discurso na sessão plenária do dia 07 de junho, o vereador Sandro Almeida comentou sobre a polêmica denúncia feita por ele durante audiência pública, contra a primeira-dama de São Gonçalo, Eliane Nanci, referente aos cemitérios públicos da cidade, onde ela, que ocupa o cargo de secretária-chefe de gabinete na prefeitura, receberia dinheiro vivo desviado do serviço funerário da cidade.

Sandro comentou sobre a subserviência dos vereadores ao prefeito.

"A opressão que esta casa tem sobre si, do governo executivo, é tão absurda, que se essa casa fosse fechada amanhã, a população não sentiria falta. [...] Uma denúncia gravíssima de uma ex-servidora municipal, afirma com todas as letras, virgulas e pontos, que entregava dinheiro vivo nas mãos, todos os dias, da esposa do prefeito, Dona Eliane Nanci, a mando do seu próprio marido", comentou Sandro, sobre a denúncia.

"Nós precisamos de nove [assinaturas], afinal de contas, CPI é direito de minoria, e nem minoria essa casa tem. E aí, ao chegarmos à onze assinaturas, três vereadores retiraram as suas assinaturas. Eu fico triste. [...] Essa palavra independência aqui é uma palavra artificial, que serve apenas para colocar algumas sombras em discursos bonitos. Essa casa está totalmente amarrada aos poderes do executivo", afirmou o vereador Sandro Almeida, criticando a falta de dependência entre os poderes.

O vereador rasgou os documentos que dariam entrada na CPI, afirmando que os vereadores não irão fazer barganha com suas assinaturas para ganhar cargos no governo.