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Ex-secretário de saúde de São Gonçalo, o médico Dr. Dimas Gadelha é candidato a deputado federal pelo Democratas. Em entrevista ao blog A política RJ, Dimas apresentou suas propostas e ideias caso seja eleito. Confira:

Quem é Dimas Gadelha e o que o inspirou a se candidatar?

Com 23 anos ingresse na equipe que implantou o programa Saúde da Família, em São Gonçalo. Implantamos 200 equipes na cidade. Fui diretor do Pronto Socorro Central, do Pronto Socorro de Alcântara , subsecretário de saúde, coordenador do serviço de atendimento domiciliar, participei da equipe que implantou o Samu no município. Fui convidado a ser secretário de saúde e implantamos duas clínicas Umpas no município, o centro de imagens, a clínica da criança, o espaço rosa, ampliamos a maternidade, espaço vida, conseguimos três clínicas da família e construímos 11 postos de saúde, 11 academias da saúde. Fizemos isso em um momento onde a economia não previa investimentos chegando para São Gonçalo, e enquanto outras cidades não conseguiam, fizemos isso em São Gonçalo. Percebi a carência que São Gonçalo tem na área de saúde, entre outras, e por isso estou me candidato a deputado federal.

Hoje, São Gonçalo não tem uma representação federal expressiva. Como você pretende representar a cidade, caso seja eleito?

Não quero ser um deputado federal apenas de emenda. Eu quero ser o deputado que devolva a São Gonçalo a importância que ela tem como segunda maior cidade do estado, que possa promover em São Gonçalo algumas políticas para resgatar as vocações da cidade, como por exemplo no campo da cultura, logística, porto. Eu quero trazer isso para São Gonçalo, para que seja discutido isso e que volte a ser pauta na área da educação, cultura e também desenvolvimento econômico.

Uma das questões mais criticadas atualmente pela população são os privilégios dos políticos. Você, caso eleito, pretende abrir mão das regalias ou acha necessário mantê-las?

Falar sobre salário é muito difícil. Sozinho você não consegue fazer uma lei para reduzir o salário, mas aí a gente pode pensar a unificação do salário do legislativo inteiro, assim teríamos uma base, um padrão só. Não pode ser um salário muito distorcido do salário da população, mas também tem que ser um salário digno para que o deputado conseguia ir e vir na sua base, consiga viajar até Brasília para não perder essa oxigenação pelo povo. Eu não posso falar que vou abrir mão do salário pois não posso ser hipócrita, né?! Eu sou médico, mas para ser deputado federal vou ter que dedicar. Não sou empresário e hoje não tenho de onde tirar minha renda a não ser do salário do deputado, mas acho que podemos abrir um debate e discutir com a população. Também não acredito que esse seja o único problema do Brasília, mas estou aberto para ouvir a população.

Qual é um bom candidato a presidente da república, na sua opinião?

Aquele que seja comprometido com dividir a riqueza do país com a maioria. O país não cresce perpetuando a desigualdade, cresce a partir da função de fazer que esse crescimento seja de forma equitativa. Igualdade você é ver todos iguais, equidade é ver as pessoas com as diferenças que ela tem. Dá pra corrigir a divisão de renda através da equidade e precisamos de um presidente que pense em políticas para fazer isso.

PINGA FOGO - São apresentados diversos temas da atualidade onde o candidato diz SIM, caso seja a favor, e NÃO, caso seja contra, com pequenos comentários.

Reforma da Previdência - SIM. Desde que não perca os direitos já adquiridos pelas pessoas.
Reforma Trabalhista - A gente tem que pensar direitinho nessa reforma trabalhista.
Casamento entre pessoas do mesmo sexo - SIM. Respeito. Não tenho nada contra.
Legalização do aborto - NÃO.
Desarmamento - NÃO. O fato de você ter uma arma é o fato de empoderamento de cada pessoa. Não é liberar para qualquer um, se a pessoa tem capacidade a gente pode pensar nisso. Restringir o uso da arma não funciona pois quem quer ser bandido sai na frente. Liberar a arma para alguns grupos que tenham capacidade e autonomia, não é por ter uma arma que você vai cometer um crime.
Reforma do ensino médio - NÃO. Temos que ter uma formação básica geral e depois se especializar. Quanto mais formação você tem, melhor profissional será.
Intervenção Federal - NÃO. Já está se estendendo muito e está parecendo uma questão de teatro, não estou vendo resultados.
Privatizações - SIM. Desde que essas privatizações sejam feitas a partir de uma política de distribuição de renda.
Teto do Funcionalismo - SIM. Assim como também sou a favor do teto da classe política.

Porque o gonçalense deve votar no Dimas Gadelha?

Primeiro: precisamos votar. Segundo: precisamos votar em candidatos de São Gonçalo. Terceiro: precisamos votar no novo. E Dimas Gadelha inclui tudo isso, com um diferencial: O Dimas já tem serviço prestado ao município. A quantidade de equipamentos que inauguramos em curto prazo nos habilita e o gonçalense pode ter certeza que votando no Dimas ele vai estar votando em alguém que vai estar defendendo São Gonçalo e colocando o município em primeiro lugar.